quinta-feira, 26 de abril de 2012


O homem tecnológico, sólido  e embrutecido.
Embora misto escravo e criador,
não desvencilhou-se da máquina.
Apêndice incondicional de suas tarefas.
Desenvolveu toda sua ousadia funcional.
Maquiou-se com a triste pintura da ciência excludente.
Seus propósitos se esvaeceram no domínio das concretizações.
Em rascunho encravou-se na descoberta,
da perfeita forma de representar e utilidade em coagir.
Enquanto suas células subterrâneas e oxidadas
programavam seu fim.




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