As mãos espalmadas em pranto.
Pranto de uma terra que dele escapa,uma batalha perdida por muitos.
As mãos erguidas em pranto,
da compaixão esquecida,a terra o homem cobre.
As mãos estendidas em pranto,
pro amigo imaginário,do amigo verdadeiro,
a morte condensada.
As mãos tecidas e desterradas.
Serradas em punho. Movimentos certeiros,
de ligeiros homens livres em luta.
As mãos pregadas no rosto,
enxugam o suor e as lágrimas do faminto trabalhador.
As mãos fechadas em bloco,
comprimem a bela moldura da esperança.
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